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29/11/2018 às 12:05, Atualizado em 29/11/2018 às 12:30

Após perseguição e troca de tiros com a PRF, contrabandista de cigarro morre

Fatos ocorreram durante abordagem ontem, na BR-262.

Contrabandista de cigarro que não teve o nome revelado morreu em confronto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no final da tarde de ontem, na rodovia BR-262, em Aquidauana. Após abordagem, o homem tentou fugir e trocou tiros com os agentes. Ele foi baleado na perna e no peito do lado esquerdo, chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa da PRF, a equipe policial avistou duas carretas trafegando juntas em alta velocidade e tentou abordá-las. Na altura do quilômetro 510 da BR, um dos veículos parou e o motorista se entregou, mas o outro desobedeceu a ordem e fugiu.

O suspeito conduzia o bitrem lotado de cigarro, de forma agressiva, expondo os demais usuários da via em risco, conforme relatado pelos policiais. Ele dirigia pela contramão, na iminência de causar uma colisão frontal, como também forçando os veículos a seguirem pelo acostamento e até mesmo pararem ou saírem de pista.

Os PRFs chegaram a parear a viatura três vezes ordenando que o homem parasse a carreta, mas foram ignorados. Na terceira vez, o condutor realizou de dentro da cabine um disparo contra a viatura, afim de evitar aproximação da equipe. "Diante da agressão e do risco de um grave acidente, os PRFs realizaram disparos contra os pneus da carreta, o que obrigou o motorista a parar", lê-se na nota da PRF.

"O homem parou sobre a pista de rolamento e logo que desceu do veículo efetuou vários disparos contra a equipe que reagiu revidando os tiros", informa a corporação. Baleado, foi socorrido pelos policiais, no entanto, não sobreviveu aos ferimentos e faleceu minutos depois no Hospital Regional de Aquidauana.

Nenhum dos policiais ficou ferido na ocorrência. "Cabe salientar que os PRFs tentaram de todas as formas evitar um mal maior, conforme doutrina da Corporação, agiram com o uso progressivo da força até o momento em que foram expostos com a própria vida, sendo obrigados a agirem com o uso progressivo da força e em estrito cumprimento do dever legal".

Com informações do Correio do Estado

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