O Senado dos Estados Unidos decidiu absolver neste sábado (13) o ex-presidente Donald Trump da acusação de incitação à insurreição na invasão do Capitólio ocorrida no dia 6 de janeiro. Foram 57 votos a favor e 43 contrários - sendo que todos os democratas foram favoráveis além de outros sete republicanos.
No primeiro processo de impeachment, no início do ano passado, apenas um republicano votou a favor, o senador Mitt Romney, que foi favorável mais uma vez agora. Além dele, votaram pela condenação de Trump os republicanos Richard Burr, Bill Cassidy, Pat Toomey, Ben Sasse, Lisa Murkowski e Susan Collins.
O resultado não surpreende, já que os democratas precisavam "virar" 17 senadores na sessão, mas é bastante representativo sobre o enfraquecimento do ex-mandatário perante aos seus correligionários.
A sessão deste sábado foi marcada por bastante tensão após o plenário aprovar a convocação de testemunhas para as audiências.
No entanto, após um acordo entre democratas e republicanos, optou-se por adicionar apenas um depoimento de testemunha por escrito.
A mudança ocorreu porque o processo poderia se arrastar por vários dias, até duas semanas, com os defensores de Trump informando ter uma lista de "mais de 100 nomes" para depor.
A acusação alertou por diversas vezes que era preciso "dar uma resposta" dura ao episódio para que ele não se repetisse no futuro. Já a defesa chamou a situação de "caça às bruxas" e disse que os congressistas não tem mais jurisdição sobre o ex-presidente.
A invasão do Capitólio deixou cinco mortos, além de três suicídios relacionados ao evento: dois policiais que faziam a segurança do prédio e um acusado de invadir o local.
Como já não é mais presidente dos EUA, caso o impeachment fosse aprovado, Trump perderia apenas os direitos políticos para uma possível nova disputa.
Com informações da agência ANZA
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