A Itália registrou 3.678 novos casos do coronavírus Sars-CoV-2 nesta quarta-feira (7), maior número para um único dia desde 16 de abril, quando haviam sido contabilizados 3.786 contágios.
Naquela época, o país ainda vivenciava o lockdown decretado pelo governo para combater a pandemia e que vigorou até 18 de maio.
De acordo com o boletim atualizado do Ministério da Saúde, a Itália soma agora 333.940 diagnósticos positivos e 36.061 óbitos causados pelo novo coronavírus, após um acréscimo de 31 vítimas em 24 horas, maior cifra desde 25 de junho (34).
O novo balanço fez a média móvel de casos em sete dias subir para 2.726, número 72% maior que o registrado duas semanas atrás. Também é o maior índice desde 25 de abril (2.775).
A média móvel de óbitos aumentou para 24, alta de 48% na comparação com 14 dias atrás, mas ainda longe dos 814 registrados em 2 de abril, no pico da crise na Itália. Já o auge da média móvel de casos em sete dias ocorreu em 26 de março, com 5.643.
O país também contabiliza 235.303 pacientes curados e 62.576 casos ativos, maior número desde 20 de maio (62.752). Do total de pessoas com contágios ainda ativos, 337 estão internadas em UTIs.
A Itália vem de 11 semanas seguidas de crescimento nos novos casos e de sete semanas de alta nos óbitos. O primeiro-ministro Giuseppe Conte prorrogou o estado de emergência, que terminaria em 15 de outubro, para 31 de janeiro, mas descarta impor um novo lockdown.
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