A Itália teve, nas últimas 24 horas, 463 novos casos de Covid-19, e mais duas mortes associadas à doença, um dos números mais baixos de toda a pandemia, informou ontem (9) o Ministério da Saúde italiano.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, quando, em 21 de fevereiro, foram detectados os primeiros casos no país, a Itália contabilizou 250.566 casos da doença, enquanto o balanço provisório de mortes subiu para 35.295.
Os 463 novos casos de ontem para hoje constituem o segundo maior número de infectados desde o início de junho (o primeiro foi notificado sexta-feira, com 552), o que confirma a tendência de alta, "embora contida", reconhecida há alguns dias pelo Instituto Superior de Saúde (ISS) italiano.
O aumento do número de novos casos ocorreu apesar de o total de testes de diagnóstico ter sido menor do que o normal, num total de 37.637.
O vice-ministro da Saúde italiano, Pierpaolo Sileri, pôs de lado a ideia de que o país registra um "recrudescimento", acrescentando que se trata de "focos bem contidos" e controlados.
Atualmente, 13.263 pessoas estão infectadas com o novo coronavírus, com a grande maioria se recuperando em isolamento caseiro, quer com sintomas leves ou assintomáticos.
Apenas 45 pacientes se encontram em unidades de terapia intensiva, dois a mais do que no sábado.
A região mais afetada continua a ser a Lombardia (Norte), epicentro da pandemia na Itália e que, nas últimas 24 horas, acumulou 71 dos 463 novos casos e um dos dois óbitos.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 727 mil mortos e infectou mais de 19,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência francesa AFP.
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