A taxa de desocupação, no Mato Grosso do Sul, ficou em 7,7% no terceiro trimestre (julho, agosto e setembro) de 2016. O dado é da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta terça-feira (22), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O número é 1,4% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (6,3%). O rendimento médio, no trimestre, dos trabalhadores no setor privado com carteira foi de R$ 1.695; no setor privado sem carteira R$ 1.405; trabalhador doméstica R$ 763; empregado no setor público R$ 2.861; empregador R$ 4.968 e por conta própria R$ 1.550.
A menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul (8,2%).
Conforme a pesquisa, a taxa de desocupação (11,8% no Brasil) subiu em todas as grandes regiões no 3º trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015: Norte (de 8,8% para 11,4%), Nordeste (de 10,8% para 14,1%), Sudeste (de 9,0% para 12,3%), Sul (de 6,0% para 7,9%) e Centro-Oeste (de 7,5% para 10,0%).
No 3º trimestre de 2016, a taxa composta da subutilização da força de trabalho (que agrega a taxa de desocupação, taxa de desocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial) ficou em 21,2%, chegando a 22,9 milhões de pessoas. No 2º trimestre de 2016, para Brasil, essa taxa foi de 20,9% e, no 3º trimestre de 2015, de 18,0%.
A maior taxa composta da subutilização da força de trabalho foi observada no Nordeste (31,4%), e a menor na região Sul (13,2%). Bahia (34,1%), Piauí (32,6%) e Maranhão e Sergipe (ambos com 31,9%), foram os estados com as maiores taxas. As menores foram observadas em Santa Catarina (9,7%), Mato Grosso (13,2%) e Paraná (14,2%).
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