Um invejável rebanho de 19.027.086 animais forma o estoque de bovinos de Mato Grosso do Sul, que segue ocupando o quinto lugar entre os estados brasileiros com mais bovinos. Contudo, ano a ano, é verificado uma queda desses números em solo sul-mato-grossense, ocupado por outras produções mais vantajosas financeiramente.
Em média, para cada um dos 2,8 milhões habitantes do Estado, conforme estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há quase sete bovinos em Mato Grosso do Sul – o número exato da média é de 6,7 animais para cada morador.
Contudo, paulatinamente, o total de bovinos locais são menores, de acordo com os números divulgados pelo mesmo IBGE, mas na Pesquisa da Pecuária Municipal 2020. Comparando aquele ano ao de 2019, Mato Grosso do Sul perdeu 380.822 cabeças.
Mesmo com a queda, o Estado é o quinto no ranking de número de cabeças de gado, atrás apenas de Minas Gerais (22,2 milhões), Pará (22,3 milhões), Goiás (23,6 milhões) e Mato Grosso (32,7 milhões de cabeças de gado). Já entre os municípios, a liderança é do paraense São Félix do Xingu, com 2,4 milhões de bovinos.
Em segundo, aparece Corumbá – que fica a 419 km de Campo Grande - ostentando um rebanho de 1,8 milhão de cabeças, seguido por Marabá (PA) e Porto Velho (RO), ambos apontando 1,3 milhão de cabeças. Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso, fecha a lista divulgada nesta quarta-feira (29) pelo IBGE, com 1,2 milhão de cabeças.
Até 2019, Corumbá ostentava o título de município dono do maior rebanho bovino do Brasil, título que já perdeu e recuperou em anos anteriores.
Já entre os equinos, Corumbá lidera o ranking nacional, com 45.805 cabeças – ao todo, são 5,9 milhões em todo o Brasil. O município pantaneiro corresponde assim, a 0,8% da produção nacional de equinos aferida pelo Governo Federal.
Tendência brasileira - Ao contrário de Mato Grosso do Sul, o cenário do rebanho brasileiro é de crescimento, registrando aumento de 1,5% de 2020 em comparação a 2019. O IBGE calcula que o quantitativo de cabeças de gado no País chega a 218,2 milhões, o maior efetivo registrado desde 2016 – em 2017 e 2018 houve decréscimo.
O Centro-Oeste respondeu por 34,6% do total (75,4 milhões) de cabeças de gado do Brasil, mas a maior alta foi na Região Norte: 5,5%, ou mais 2,7 milhões de cabeças, somando 52,4 milhões naquela região do País, onde se destaca a produção paraense.
Conteúdo - Campograndenews
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