Os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) completaram um mês de paralisação no dia 1º deste mês por reajuste salarial de 3,69% em agosto deste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2016. Esta é a primeira greve da categoria em nove anos e ocorre após o reajuste salarial de 9% concedido no ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nesta segunda-feira (3), um grupo de professores e técnicos-administrativos realizaram um ato na Praça do Rádio, no Centro da Capital. De acordo com a Adufms (Associação dos Docentes da instituição), 68% dos professores aderiram à paralisação iniciada no dia 1º de maio no Estado.
Apesar dos salários ficarem congelados durante os quatro anos da gestão de Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente não enfrentou nenhuma greve dos professores universitários. A última greve ocorreu em 2015.
De acordo com Mariuza Guimarães, presidente da Adufms, o Governo federal apresentou um cronograma de reajuste apenas a partir de 2025, com 9% em janeiro, e mais 3,5% em maio de 2026. “E ainda, alterações na carreira que mais desestruturam do que garante direitos”, lamentou a sindicalista.
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