Publicado em 05/06/2024 às 09:30, Atualizado em 04/06/2024 às 20:56
Apesar dos salários ficarem congelados durante os quatro anos da gestão de Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente não enfrentou nenhuma greve dos professores universitários.
Os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) completaram um mês de paralisação no dia 1º deste mês por reajuste salarial de 3,69% em agosto deste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2016. Esta é a primeira greve da categoria em nove anos e ocorre após o reajuste salarial de 9% concedido no ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nesta segunda-feira (3), um grupo de professores e técnicos-administrativos realizaram um ato na Praça do Rádio, no Centro da Capital. De acordo com a Adufms (Associação dos Docentes da instituição), 68% dos professores aderiram à paralisação iniciada no dia 1º de maio no Estado.
Apesar dos salários ficarem congelados durante os quatro anos da gestão de Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente não enfrentou nenhuma greve dos professores universitários. A última greve ocorreu em 2015.
De acordo com Mariuza Guimarães, presidente da Adufms, o Governo federal apresentou um cronograma de reajuste apenas a partir de 2025, com 9% em janeiro, e mais 3,5% em maio de 2026. “E ainda, alterações na carreira que mais desestruturam do que garante direitos”, lamentou a sindicalista.