Sentada à beira do lago, pernas cruzadas,
rodeada por árvores que sussurram segredos,
o ar fresco acaricia o rosto,
e o mundo parece suspenso em silêncio.
Patos rodopiam, batem asas,
desfrutando da liberdade que flutua na água,
e eu, em contemplação, respiro a vida
que pulsa em cada folha, em cada reflexo.
A paz invade meu peito,
leve, serena, infinita,
enquanto compartilho o instante
com um amigo do peito,
que entende o silêncio,
que sente a mesma calma,
que transforma simples momentos
em eternidades.
Na natureza, encontrei meu refúgio,
na amizade, meu conforto,
e na liberdade daqueles patos,
um lembrete de que a vida é para voar,
para rodopiar e se entregar ao presente.
Por Adriana Paioli







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