MS tem pior mês do ano em contratações, mas fecha maio com saldo positivo de empregos

Mato Grosso do Sul encerrou o mês de maio com o menor número de contratações de 2025, mas ainda manteve saldo positivo na geração de empregos formais. É o que revela o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Segundo os dados, o Estado registrou 35.672 admissões no mês passado, o menor volume desde dezembro de 2024, quando foram contratadas 22.859 pessoas. No mesmo período, ocorreram 37.423 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 3.087 postos de trabalho — o segundo menor do ano até agora.

Apesar da desaceleração, todos os setores apresentaram desempenho positivo. A agropecuária teve o menor saldo: 200 novas vagas, com 5.246 admissões e 5.046 demissões. A indústria criou 723 postos formais (6.205 contratações e 5.482 desligamentos), enquanto a construção civil teve saldo de 838 vagas (3.143 admissões e 2.305 desligamentos).

No comércio, foram criadas 319 novas vagas, com 8.366 contratações e 8.047 demissões. Já o setor de serviços liderou o crescimento, com saldo positivo de 1.007 empregos, resultado de 12.712 admissões e 11.705 desligamentos.

A faixa etária com maior volume de contratações foi a de jovens entre 18 e 24 anos, que somou 1.770 admissões. Homens seguiram sendo maioria entre os contratados: 1.991 ante 1.096 mulheres. O segmento com melhor desempenho foi o de produção de bens e serviços, que inclui indústrias e prestadoras de serviços como educação, saúde e finanças.

Panorama nacional

No Brasil, o mês de maio fechou com a criação de 148.992 empregos com carteira assinada, elevando o número total de vínculos formais para um recorde de 48,2 milhões. Todos os grandes setores registraram crescimento, com destaque para serviços, que abriu 70.139 vagas, alta de 0,30%.

Os estados que mais geraram empregos foram São Paulo (33.131), Minas Gerais (20.287) e Rio de Janeiro (13.642). O único estado com saldo negativo foi o Rio Grande do Sul, com fechamento de 115 vagas, refletindo os impactos das enchentes na economia local.

De janeiro a maio, o país acumula saldo positivo de 1.051.244 empregos formais.