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03/07/2025 às 11:27, Atualizado em 03/07/2025 às 12:32

MS registra 722 mulheres inscritas para o serviço militar, com média de 7 por vaga

As candidatas ainda poderão manifestar desistência, caso não desejem continuar no processo de seleção

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Foto - Reprodução do site Portal Gov

Com 722 mulheres inscritas para disputar pouco mais de 100 vagas disponíveis no serviço militar em Mato Grosso do Sul, o Estado registrou uma média de quase sete candidatas por vaga. A concorrência é bem abaixo da média nacional, que chegou a 23 mulheres por vaga, segundo dados divulgados na terça-feira (1º) pelo Ministério da Defesa.

Este é o primeiro ano do alistamento feminino voluntário para o serviço militar nas Forças Armadas. No total, foram 33.721 inscrições em todo o país, para disputar 1.465 vagas nas três forças: Exército, Marinha e Aeronáutica. O número representa 23 vezes mais candidatas do que vagas disponíveis, um indicativo do forte interesse das jovens brasileiras pela carreira militar.

Em Mato Grosso do Sul, o Exército abriu 99 vagas, todas para Campo Grande: 27 para o Colégio Militar, 60 para o setor administrativo do Comando Militar do Oeste e 12 para o Hospital Militar. A Marinha, que também participa do processo, ainda não divulgou o número exato de vagas para o Estado, mas confirmou a presença de unidades em Ladário, onde 33 mulheres se alistaram, e Corumbá, que registrou cerca de 90 alistamentos até março.

Concorrência nacional

O Estado aparece em 14º lugar no ranking de inscrições por unidade da federação, liderado pelo Rio de Janeiro (8.102 inscritas), seguido por São Paulo (3.152) e Distrito Federal (2.368).

Ranking de inscrições – Top 5:

Rio de Janeiro – 8.102

São Paulo – 3.152

Distrito Federal – 2.368

Amazonas – 2.334

Pará – 2.164

O processo seletivo seguirá com mais quatro etapas: seleção geral, seleção complementar, designação/distribuição e incorporação. As mulheres aprovadas iniciarão sua jornada nas Forças Armadas como soldado ou marinheiro-recruta, com início previsto para março ou agosto de 2026.

Até lá, as candidatas ainda poderão manifestar desistência, caso não desejem continuar no processo de seleção.

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