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09/08/2025 às 12:30, Atualizado em 09/08/2025 às 12:58

Famílias que haviam ocupada reserva ambiental no Assentamento Teijin deixam o local após uma semana

Os barracos foram arrancados da área com o apoio de um maquinário

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Divulgação

Um grupo de famílias que estavam acampados na reserva existente no assentamento Teijin, na região da Casa Verde, no município de Nova Andradina, desde o início deste mês foram obrigados a saírem do local, ontem, dia 08 de agosto. 

Uma máquina pertencente a prefeitura de Nova Andradina, foi utilizada em apoio a força policial, para derrubar os barracos que haviam sido construídos na área de APP e realizar a limpeza. 

Segundo informações apuradas pelo Portal Nova Noticias, as famílias que haviam ocupado a área seriam do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e haviam se instado na reserva de forma ilegal.

O Portal ainda apurou que desde que as famílias ocuparam a área pertencente a reserva da união, começaram alguns questionamentos sobre a legalidade da ocupação. O vereador Adelar Belo, do PT, chegou a gravar um vídeo que foi reproduzido em grupos de WhatsApp, se posicionando contrario a ocupação.

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Área onde as famílias estavam acampadas. Foto - Reprodução redes sociais

O Nova Noticias, assim como o Programa Microfone Aberto, da Massa FM de Nova Andradina, procurou saber se existe alguma área naquela região disponível para assentar novas famílias. A resposta do vereador que reside no assentamento, foi não.

Em um áudio gravado e encaminhado para Massa FM, o vereador Adelar Belo, do PT, reafirmou ser contrário a ocupação da reserva. Segundo as palavras do petista que foi reproduzido no Programa Microfone Aberto, os princípios da organização na qual ele faz parte é contrário a ocupação naquele local. Segundo o vereador, primeiro tem que defender, cuidar e preservar a natureza, tanto que a meta do MST é plantar 100 milhões de árvores até ano de 2030.

O vereador lembra que para resolver os problemas das famílias acampadas, não se pode prejudicar as famílias já assentadas, mas se colocou à disposição para ajudar a resolver a situação junto ao INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

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Foto - Reprodução

Presença das forças policiais no local

A PMA – Polícia Militar Ambiental, esteve no local para apurar os danos ocasionados na área de APP (Área de Preservação Permanente), e segundo foi apurado, algumas das pessoas foram identificadas e autuadas pelo crime ambiental e administrativas e conduzidas até a Delegacia de Polícia Civil.

O Nova Noticias, apurou junto a moradores daquela região, que viaturas da Força Tática, da Polícia Militar da Casa Verde, PM Rural e do Batalhão (sede), também estiveram para oferecer apoio ao trabalho da PMA, mas segundo relatos nenhum incidente foi registrado durante a operação.

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