O prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Orlando Morando (PSDB), anunciou ontem que a pessoa que recusar determinada marca de vacina contra covid-19 será colocada no fim da fila de imunização da cidade. Somente ontem, cerca de 200 pessoas recusaram a tomar vacinas ofertadas em postos de saúde. As informações são do Uol.
Conforme o site, o prefeito avisou da nova regra em live transmitida nas redes sociais. Morando disse que um documento será assinado no momento da recusa, fazendo com que a pessoa só fique apta a ser vacinada após todos os adultos da cidade receberem a primeira dose. A medida começa a valer hoje.
"Para quem se recusar a tomar a vacina que está disponível naquele posto, será submetido um documento para que você assine. Se você se recusar a assinar, duas testemunhas que estão trabalhando assinarão dando fé. Essas pessoas que se recusarem a tomar a vacina no dia serão submetidas para o fim da campanha de imunização", afirmou.
No momento, a cidade está aplicando a primeira dose por meio de agendamento — atualmente pessoas com 43 e 44 estão aptas. Segundo ele, a pessoa terá direito a recusar a marca que está sendo aplicada naquele posto, mas só poderá se imunizar novamente "quando o último adulto de 18 anos" iniciar a imunização na cidade.
Segundo o prefeito, a escolha pela vacina afeta desde a logística para a imunização até a busca por uma proteção coletiva. Ele disse que, ontem, cerca de 200 pessoas se recusaram a tomar determinado tipo de vacina nos postos de saúde da cidade.
Especialistas reafirmam que todas as vacinas passaram por um criterioso processo de testes, tiveram a eficácia desejada comprovada e ajudam na imunização coletiva, sendo importante a aplicação aos grupos elegíveis o mais rápido possível.
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