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11/09/2021 às 12:00, Atualizado em 11/09/2021 às 10:50

Desembargador manda soltar vereador preso por violência doméstica

Decisão de Ruy Celso Barbosa Florence beneficia Diogo Castilho, preso há 6 dias

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Divulgação

O desembargador Ruy Celso Barbosa Florence, da 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), concedeu na tarde desta sexta-feira (10) liberdade ao vereador Diogo Castilho (DEM), preso há seis dias por violência doméstica em Dourados.

Diogo, que também é médico, foi preso em flagrante sábado (4) acusado de tentar asfixiar a noiva, cirurgiã dentista de 27 anos, e de ameaçá-la de morte para que não o denunciasse à polícia.

A liberdade provisória já tinha sido negada por dois juízes de Dourados. Na quinta, os advogados Maurício Nogueira Rasslan e Fellipe Penco Faria entraram com pedido de habeas corpus no Tribunal.

O recurso foi distribuído para a 2ª Câmara Criminal, tendo Ruy Florence como relator. Ontem o desembargador deu a liminar, mas o habeas corpus ainda vai ser julgado pela câmara criminal.

Para continuar em liberdade, o vereador terá de seguir algumas medidas, como comparecer a todos os atos processuais, não poderá se ausentar da comarca sem prévia autorização e terá de manter distanciamento mínimo da ex-noiva de pelo menos 200 metros.

O caso - Diogo Castilho, de 36 anos, foi preso na casa dele no Parque Alvorada, por volta de 22h30 de sábado. Aos policiais militares chamados ao local pelos vizinhos por causa da briga, Diogo contou que o casal brigou por causa de ciúmes que a noiva teria da assessora dele.

Aos policiais no, entanto, a noiva disse que as brigas por ciúmes eram sempre causadas pelo vereador. Relatou ainda que Diogo tentou "esganá-la com as mãos e sufocá-la com travesseiro" e a ameaçou de morte depois de passarem o dia bebendo na casa de amigos.

Na delegacia, ele foi autuado em flagrante e no domingo (5) levado para a Penitenciária Estadual de Dourados. Desde domingo está no setor conhecido como “Capela”, onde ficam presos com curso superior e políticos. A capela é um barracão onde antes ocorriam cerimônias religiosas, por isso tem esse apelido.

Com informações do Campograndenews

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