De Nova Andradina, veio a vencedora do Miss Nikkey MS 2018. A estudante Nathalia Monteiro de Carvalho Tanaka de ,21 anos, vai representar Mato Grosso do Sul no concurso nacional no próximo mês em São Paulo.
Incentivada pelo pai, Nathalia participou pela primeira vez do Miss e foi escolhida a mais bela Nipo-basileira do Estado. Entre as candidatas, oito eram de Campo Grande, mas a coroa ficou com a estudante do interior do Estado.
Em menos de um mês a vida da nisei mudou totalmente e agora realizou o sonho que vinha sendo plantado por membros da Associação Esportiva Acena da cidade onde mora e por seu pai. Antes da final, a nova miss falou com Lado B. “Minha vontade acima de tudo é representar meu Estado à altura. Estou muito ansiosa, porém confiante”, confessou.
Quem ficou com a faixa de 1ª princesa foi a empresária de Campo Grande, Camila Endo, 21 anos, filha de pais nascidos no Japão, ela que o ano passado concorreu não chegou a pontuar levou o prêmio de 2ª nipônica mais bonita de Mato Grosso do Sul. “Foram duas horas para finalizar maquiagem e cabelo, estou muito nervosa e ansiosa, mas quero mostrar a beleza e diversidade de nossa cultura”, diz Camila, antes do desfile.
A faixa de 2ª princesa foi para, Patrícia Akemi, 22 anos, ela que é blogueira e youtuber, disse ao Lado B, que uma boa miss deve saber lidar com a sociedade e ter bom coração.“Quero ganhar pelo que sou e não só por beleza, não precisa ser princesa, até porque sou bem “Ogra”, mas tenho bom coração e isso para mim é o que vale”, afirma Patrícia.
O Miss que tem como objetivo divulgar a beleza nipônica e preservar a cultura japonesa foi na noite do último sábado (23), no Shopping Norte Sul Plaza Em Campo Grande. Por aqui padrões como medias de manequim não são tão importantes na ora de se escolher a vencedora. O concurso é tradicional e não leva em consideração o que para maioria está no topo dos requisitos de beleza na passarela. O MissNikkey tem um diferencial importante: o objetivo da competição é dar destaque justamente à beleza oriental, das descendentes de imigrantes japoneses no Brasil.
Em 2017, a vencedora foi Sayuri Kobayashi, que morou dez anos no Japão e que ficou também em 4º lugar na competição nacional. Para ela que veio para o Brasil aos 11 anos, participar deste concurso é uma questão de aprendizado.
“Eu participei duas vezes em 2008 e 2016, mas não tive sucesso. A primeira tinha apenas 17 anos, era muito novinha e não havia me preparado, só me escrevi e participei. Nessas duas vezes pude apreender e amadurecer bastante, e no ano passado dediquei um pouco mais e levei o título”, explica.
O Lado B acompanhou os bastidores com as candidatas na noite de sábado, no camarim o clima não era de competição, uma ajudava a outra nos detalhes finais antes de entrar na passarela.
“Meu perfil não é de princesa, sou meio “ogra” às vezes, independente de ganhar estou aqui lógico que para competir, mas o mais importantes são as amizades que fizemos e a convivência com as meninas”, diz Karen Naomi Belmont, uma das candidatas durante a preparação antes do desfile.
Conteúdo - Campograndenews
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.