Existem situações em que a falta de consideração pelo outro no ambiente de trabalho é estarrecedora, passar e não discernir, olhar e não ver, chegar e sair sem cumprimentar, EXCLUIR de uma forma geral, são práticas constrangedoras e comuns, em que se enxerga a função e não a pessoa. Esse assunto é amplamente pesquisado e busca entender essa indiferença. O que move a pessoa não observar ao seu redor? Considera-se, que inúmeros fatores estão relacionados a esse tipo de prática, e é comum ser despercebido nos lugares, os chamados “invisíveis”. Infelizmente as pessoas estão sendo vistas por outras como ‘objetos’ e mesmo convivendo juntas se distanciam a cada dia. Bom, diante de situações tão desagradáveis e que acontecem tão naturalmente no mundo em que vivemos há uma explicação, a superioridade sobre as outras pessoas. Especialistas no assunto, alguns citados no https://amenteemaravilhosa.com.br/, explicam que não existem nada de natural e inocente nesse tipo de comportamento, para eles, essa é uma prática que está relacionada historicamente e carregada de sentidos.
Desse modo, para falar dessa ‘invisibilidade’ é importante conceituar a individualização centrada na preferência associada ao prestígio e ascensão social, talvez uma crise de “superioridade”, “Erich Fromm, psicólogo social e Erik H. Erikson, psicanalistas”, considerando os indivíduos da sociedade contemporânea obcecados no alcance dos seus objetivos, deixam de operar no processo de cooperação e atuam com indiferença que se caracteriza em exclusão. Contudo, a invisibilidade é um processo histórico que traz prejuízos, pois, a maior parte de nossas vidas passamos em grupos familiar, de trabalho, com amigos e de forma direta ou indiretamente, compartilhamos o nosso dia a dia com essas pessoas, esses grupos podem exercer influências negativas ou positivas interatuando por fortes vínculos afetivos ou conflitivos. Há estudos que buscam entender essa indiferença, em uma pesquisa realizada por Naomi Einsenberger, neurocientista social da UCLA, (https://forbusiness.vagas.com.br/) foi apontado que pessoas ou grupos excluídos, seja no ambiente de trabalho ou não, podem sofrer danos psicológicos no cérebro que são semelhantes à dor física.
Deste modo, considerando que dentro de um grupo circulam pessoas com importantes papéis para o crescimento, é desnecessário essa ausência de empatia, pois temos necessidades semelhantes, por isso, é importante falar para o outro e não do outro, acolher e ter empatia. Dialogando sobre o assunto: No livro “Emotional First Aid” (“Primeiros Socorros Emocionais”, em tradução livre do inglês), o psicólogo norte-americano Guy Winch mostra, “com estudos feitos usando exames de ressonância magnética, que a dor da rejeição ativa no cérebro as mesmas áreas que a dor física”. Nesse sentido, a não percepção das pessoas no ambiente de trabalho ou em qualquer outro grupo de convivência pode ser, excludente, preconceituosa, causar dor e sofrimento.
LOPES, Rosalina Ramos, Formada em Letras pelas FINAN/FALENA, Pedagogia FINAN/ FENA e Psicopedagogia IESNA, Pós-Graduação em Deficiência Auditiva: Tradução e Interpretação em Libras IESF, subárea Análise do Discurso, pela UEMS.
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