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22/09/2021 às 07:00, Atualizado em 21/09/2021 às 22:35

ARTIGO: Não negligencie na educação dos filhos

Por - Wilson Aquino

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Divulgação

Mais que um grande desafio, ser pai ou mãe é um chamado Divino. Ensinar, educar e treinar os filhos exige inteligência, sabedoria, compreensão intuitiva, humildade, força, espiritualidade, paciência, perseverança e trabalho árduo, muito maiores do que qualquer outro desafio na vida.

Lamentavelmente muitos pais não têm agido corretamente para educar e formar bons cidadãos e cidadãs. Acreditam que apenas alimentá-las e prover-lhes das necessidades materiais são ações suficientes para o cumprimento desse dever. Não basta. É preciso muito mais. Precisam compreender que ser bom pai ou boa mãe é necessário que abram mão de muitas coisas que necessitam ou desejam em favor das necessidades deles.

Devem ser honestos, se esperam que os filhos também o sejam. Devem ser virtuosos, se esperam que sejam virtuosos e se esperam que eles sejam honrados, também devem ser honrados.

Muitos até tentam educar da melhor forma possível. Porém, se perdem ao longo da jornada pelos mais variados motivos, como aqueles ocasionados pela influência do meio em que as crianças vivem, onde existem inúmeras forças negativas em operação para contribuir para isso. Para o fracasso dos pais e o consequente enfraquecimento da família, que é pressionada com ideologias absurdas e mentiras que parecem verdades, colocando a verdade como mentira.

O pai e a mãe precisam entender que vivemos uma eterna guerra entre o bem e o mal. Daí a necessidade de trabalhar o fortalecimento espiritual de toda família. Educar e orientar as crianças desde cedo sobre o poder de Deus e de Jesus Cristo, que têm um Plano de Salvação e Eternidade para todos aqueles que seguirem Seus ensinamentos e mandamentos, vai ajudá-las a seguirem firmes e fortes o caminho.

É o próprio Senhor quem promete isso como podemos ver em Provérbios (22:6): “Instrui a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”.

Eles (pai e mãe) precisam utilizar de absolutamente todos os meios legais disponíveis para ensinar os filhos o melhor caminho a seguir e entenderem de uma vez por todas que as escolas, não são responsáveis por essa missão e sim eles apenas.

Cabe às escolas o ensino didático, muito embora ocorra ali um aprendizado muito grande em relação ao convívio social, que é de fundamental importância para a formação da criança. Porém há uma linha tênue da qual a escola não deve ultrapassar, apesar da insistência de pessoas, grupos e até entidades e partidos políticos que querem isso. Ou seja, tirar a prerrogativa dos pais de educar os filhos, inclusive sobre temas delicados e polêmicos como a orientação sexual fundamentada na abominável “ideologia de gênero”.

Uma ameaça que avança sobre não apenas a família como a toda sociedade, de diversas maneiras, inclusive fragmentadas como pudemos ver dia desses na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul a tentativa de se instalar aqui uma radical e violenta mudança na língua portuguesa, com a implantação da “linguagem neutra” com a utilização de novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua nas instituições de ensino principalmente. É uma ideia defendida por alguns grupos que afirmam que a língua portuguesa é preconceituosa e machista. O Projeto de Lei 212/2021, do deputado Marcio Fernandes (MDB) derrubou essa ameaça.

Não é mudando a língua que se resolve qualquer problema de preconceito ou discriminação de quem quer que seja. As pessoas são que precisam mudar seus conceitos e visões e não como ela fala ou escreve.

E como cada filho é único e diferente, os pais devem ficar muito atentos também com o fato de que no processo educacional, o que funciona para um, pode não servir a outro. Algumas medidas “padrões” podem e devem ser tomadas pelos pais como: - Desenvolver um forte relacionamento individual com cada um de seus filhos e filhas. Eles se sentirão valorizados, amados e terão autoconfiança; Fazer refeições juntos; Envolverem-se nas atividades deles; Ajudarem-nos a desenvolverem seus talentos; Ensinem valores que sejam importantes para toda família; Discutam assuntos de interesse geral; Façam planos para ocasiões importantes; Compartilhem histórias inspiradoras; Em vez de designar tarefas domésticas individuais para os membros da família, experimentem trabalhar juntos no cumprimento das mesmas. Isso proporcionará um sentimento maior de dever e união. Sem contar com a agilidade no cumprimento dos serviços; Resolvam os problemas sem atacar e desenvolvam um relacionamento de confiança mútua. Tudo isso sempre alicerçado nos bons princípios morais e espirituais, com as bênçãos de DEUS.

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