Quem lê o Livro de Mórmon confirma não apenas sua autenticidade como também sente o poder de Deus em cada página. Isto porque se trata de um documento sagrado e histórico, devidamente inspirado, escrito por profetas antigos que habitavam o Continente Americano, desde muito antes da vinda de Cristo à terra.
O livro contém o relato de duas grandes civilizações. Uma veio de Jerusalém no ano 600 a.C. e posteriormente se dividiu em duas nações conhecidas como Nefitas e Lamanitas. A outra veio muito antes, quando o Senhor confundiu as línguas na Torre de Babel.
O acontecimento de maior relevância registrado no Livro de Mórmon é o ministério pessoal de Jesus Cristo entre os Nefitas após sua ressurreição, no Continente Americano.
A passagem bíblica que testifica que Cristo visitou outros povos na terra antes de subir aos céus se encontra em João 10:16: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; Também me convém conduzir estas e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um pastor”.
Em Ezequiel (37:15-18) podemos ver a ordem do Senhor para que o homem registrasse sobre seus mandamentos e ensinamentos: “Tu, pois, ó filho do homem, toma um pedaço de madeira e escreve nele, por Judá e os filhos de Israel, seus companheiros (Bíblia) e toma outro pedaço de madeira e escreve nele: por José, a vara de Efraim, e de toda Casa de Israel, seus companheiros (Livro de Mórmon). E ajunta um ao outro, para que sejam uma vara; e serão uma só na tua mão”.
Vale lembrar do antigo costume de fazer livros – escrevia-se em tiras largas de pergaminho que eram enrolados em varas (pedaços de madeira), vemos aí o equivalente a livro na passagem anterior. Na ocasião em que foi feita essa declaração os israelitas se haviam dividido em duas nações conhecidas como o reino de Judá e o reino de Israel ou Efraim. É claro que aqui se está se referindo aos anais distintos de Judá e José. E o leitor do Livro de Mórmon vai entender, logo no começo da leitura do livro, que a Nação Nefita estava compreendida pelos descendentes de Leí, que deixou Jerusalém em 600 a.C. com destino ao Continente Americano. Ele pertencia à tribo de Manassés, os filhos de Ismael, que eram da tribo de Efraim. De maneira que os Nefitas eram da tribo de José e tão verdadeiramente representam o Livro de Mórmon sua história ou “pedaço de madeira”, como a Bíblia o “pedaço de madeira” de Judá.
Outra passagem importante da Bíblia: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o Evangelho Eterno, para proclamá-lo aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo” (Apocalipse 14:6). Esta escritura refere-se ao Livro de Mórmon que surgiu nos últimos tempos como Evangelho restaurado e um outro testemunho de Jesus Cristo. O livro foi entregue por um anjo ao profeta moderno, Joseph Smith, em 1827. Ele tratou depois de fazer a tradução para o inglês. Hoje ele se encontra em quase todos os países do mundo, traduzido nas suas respectivas línguas.
Em Isaías (29:11,12), outra referência bíblica sobre o livro: “Por isso toda a visão vos é como as palavras de um livro selado que se dá ao que sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele dirá: Não posso, porque está selado.
Ou dá-se o livro ao que não sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele dirá: Não sei ler”.
E em Salmos (85:11): “A verdade brotará da terra e a justiça olhará desde os céus”. (O livro, selado, escrito em placas de ouro, estava enterrado numa caixa de pedras no alto de uma colina).
Nenhum leitor do Livro de Mórmon deve contentar-se com essas e outras evidências citadas na Bíblia no que diz respeito à autenticidade desta obra que se tem por Escritura sagrada. Foi prometido um meio mais seguro e eficaz para determinar a veracidade ou falsidade deste volume. Da mesma forma que as outras Escrituras, o Livro de Mórmon só pelo espírito da Escritura pode ser entendido; e este espírito não se obtém senão como um dom de Deus. Entretanto, esse dom foi prometido a todos os que buscam. É recomendado então a todos, o conselho do último escritor da obra, Moroni, o cronista solitário que selou o livro e que mais tarde foi o anjo que o revelou: “E, quando receberdes estas coisas, peço-vos que pergunteis a Deus, o Pai Eterno, em nome de Cristo, se estas coisas são verdadeiras, e, se perguntardes com um coração sincero e com boa intenção, tendo fé em Cristo, Ele vos manifestará a verdade delas pelo poder do Espírito Santo. E pelo poder do Espírito Santo podeis saber a verdade de todas as coisas”. (* Com informações de James E. Talmage, autor do livro Regras de Fé)
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