Após relatos de “eventos adversos” com o uso da pasta de dente da marca Colgate, modelo Colgate Clean Mint, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou que as vendas do produto fossem interditadas.
A interdição do item tem prazo previsto em lei de 90 dias, segundo a própria Anvisa. Como ela ocorre de forma cautelar, há espaço para que a Colgate recorra da decisão.
Entre 1° de janeiro e 19 de março deste ano, foram registrados 13 casos de “eventos adversos” envolvendo a pasta. Entre os sintomas estão inchaço (amígdalas, lábios e mucosa oral), sensação de ardência, dormência nos lábios e na boca, boca seca, gengica irritada e vermelhidão.
Em julho de 2024 a Colgate Total 12 mudou a fórmula, a versão anterior utilizava fluoreto de sódio, enquanto a atual usa fluoreto de estanho. Após a repercussão, a empresa afirmou que a mudança na fórmula é segura. A Colgate disse que o fluoreto de estanho é seguro e amplamente utilizado em cremes dentais ao redor do mundo.
A empresa disse também que “a nova fórmula é o resultado de mais de uma década de pesquisa e desenvolvimento e testes extensivos com consumidores, inclusive no Brasil“. Segundo a Colgate, os produtos e ingredientes “passam por testes rigorosos e são aprovados por agências reguladoras em todo o mundo”.
A empresa percebeu, porém, que “uma pequena minoria das pessoas pode apresentar sensibilidade a determinados – como fluoreto de estanho ingredientes, corantes ou sabores”. Nessas situações, ela recomenda que os consumidores parem de usar o produto. Com a interrupção, “qualquer ocorrência relacionada a ele cessará”, diz a Colgate.
(Informações UOL)
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