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13/05/2021 às 12:00, Atualizado em 13/05/2021 às 11:22

Uefa anuncia mudança da sede da final da Champions de Istambul para o Porto, e com presença de público

Pelo segundo ano seguido, pandemia obriga entidade a transferir local da decisão, e Estádio do Dragão vai receber Manchester City x Chelsea, no dia 29 de maio

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Além disso, a entidade anunciou que destinará seis mil ingressos para cada clube. O Estádio do Dragão tem capacidade para 50 mil pessoasFoto - Reuters

A Uefa anunciou, nesta quinta-feira, a mudança de sede da final da Liga dos Campeões de Istambul para Porto, em Portugal. Manchester City x Chelsea será no Estádio do Dragão, no dia 29 de maio. Pelo segundo ano seguido, a entidade é obrigada a transferir o local da decisão devido à pandemia do coronavírus. A Turquia está em isolamento nacional rígido desde o fim de abril.

O principal motivo para a mudança é a inclusão da Turquia na lista vermelha do Reino Unido. Isso quer dizer que as delegações dos dois clubes e torcedores ingleses seriam obrigados a cumprir quarentena de 10 dias, caso a final fosse realizada no Estádio Olímpico Atatürk. Isso atrapalharia o planejamento das seleções para a Eurocopa, que começa no dia 11 de junho.

Portugal foi escolhido pelo segundo ano consecutivo para sediar a partida por não estar na lista vermelha do Reino Unido. Britânicos poderão ir à final sem precisar cumprir quarentena no retorno. Em 2020, Portugal sediou a reta final da Champions, com alguns jogos das quartas de final, as semifinais e a decisão no Estádio da Luz, em Lisboa, entre Bayern de Munique e PSG.

A situação da pandemia em Portugal, que promoveu diversos lockdown ao longo dos últimos meses, é controlada. O país ibérico teve 840 mil casos, registrando 16.998 mortes. Além disso, segundo a emissora SIC, 29% da população do país já recebeu a primeira dose da vacina contra o coronavírus, enquanto 11% já tomou a segunda.

O governo britânico ainda tentou levar a final para Wembley, em Londres, mas não houve consenso com a Uefa. Portugal surgiu como solução para a entidade europeia, preocupada com seus patrocinadores e emissoras detentoras dos direitos de transmissão.

- Espero que a final seja um símbolo de esperança no ressurgimento da Europa de um período difícil e que os torcedores que viajam para o jogo possam mais uma vez dar voz para mostrar esta final como a melhor do futebol de clubes. Aceitamos que a decisão do governo britânico de colocar a Turquia na lista vermelha para viagens foi tomada de boa fé e no melhor interesse de proteger seus cidadãos da propagação do vírus, mas também nos representou um grande desafio na preparação uma final com duas equipes inglesas - disse Aleksander Ceferin, presidente da Uefa.

Com informações do GE

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