Na prática, o Campeonato Brasileiro 2013 pode ser retomado a partir desta segunda-feira, quando o rebaixamento da Portuguesa será discutido na Justiça comum, em ação movida por um advogado sem ligação com o clube. Mas o presidente da Lusa, Ilídio Lico, descarta tomar a mesma medida com a agremiação. Em entrevista ao repórter Guilherme Pallesi, da Bradesco Esportes FM, o dirigente garante que não vai ao Poder Judiciário para tentar livrar a Portuguesa da queda.
Na Justiça comum não entro. Estamos aguardando algumas coisas da CBF, mas não pensamos em Justiça comum neste momento. Temos que enfrentar a realidade, disse Lico, que não se anima com a ação que o advogado Delmiro Aparecido Goveia entrou no Juizado Especial Cível de Mogi das Cruzes (SP).
Caso a liminar seja concedida, a Lusa retomaria os quatro pontos que perdeu no julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O clube foi punido pela escalação irregular do jogador Héverton, na última rodada do Brasileirão.
De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), se o clube se beneficiar de uma decisão da Justiça comum, também pode ser punido com eliminação pela CBF.
Pouco antes de deixar o clube, a antiga gestão publicou uma nota em que prometia buscar as esferas legais contra o rebaixamento.
Em contato com o Portal da Band na última quinta-feira, porém, o novo vice-presidente jurídico da Lusa, Orlando Cordeiro de Barros, não se responsabilizou pelo comunicado e disse que ainda aguarda o fim do caso no Ministério Público, que estuda abrir um inquérito para investigar se o Estatuto do Torcedor foi desrespeitado no julgamento no STJD.
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