O Palmeiras acertou nesta terça-feira a venda de Cristaldo a futebol mexicano. E quem também pode comemorar com isso é o presidente Paulo Nobre, que vai reaver investimento feito há dois anos.
O mandatário do time alviverde vai ficar com R$ 8 milhões da transação que pode chegar a R$ 10 milhões.
O valor é o mesmo gasto por Nobre em agosto de 2014, quando contratou Cristaldo junto ao Metalist, da Ucrânia.
Na época, contudo, o presidente alviverde gastou mais em dólares: foram US$ 3,5 milhões, mas naquele mês, há dois anos, a moeda americana valia R$ 2,28. Atualmente, o dólar está em R$ 3,4 .
Assim, dos R$ 10 milhões da transação com os mexicanos, os R$ 2 milhões restantes que não vão ao presidente irão aos cofres alviverdes.
O Palmeiras acertou a saída de Cristaldo nesta terça-feira e depende apenas de documentação para anunciar oficialmente a transação.
Nesta quarta-feira, o atacante - que fez 20 gols em 76 jogos com a camisa palestrina - viaja para o México, onde deve resolver os trâmites restantes. O atleta queria sair há algum tempo por não ter sequência como titular no Palestra Itália.
O presidente Paulo Nobre comprou do próprio bolso direitos de Leandro, Mendieta, Tobio, Mouche, Allione e Cristaldo, e acordou com o Conselho de Orientação Fiscal do clube que reembolsaria as quantias quando vendesse os atletas.
Entre eles, Mendieta está emprestado ao Olimpia (PAR), Tobio ao Boca Juniors (ARG) e Leandro ao Coritiba. Os seis, somados, custaram R$ 43 milhões a Nobre.
O balanço de 2015 do Palmeiras mostra que o clube ainda devia, no final do ano passado, R$ 93,3 milhões para Paulo Nobre. Nesse número não entram os empréstimos com jogadores.
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