Felipão está preocupado com Neymar. Mesmo ainda faltando seis dias para as quartas de final, o técnico colocou em dúvida a presença do atacante diante da Colômbia. O camisa 10 da seleção brasileira terá, muito provavelmente, que passar por um período de recuperação de uma pancada na coxa, sofrida logo no começo do jogo com o Chile.
- A coxa do Neymar está deste tamanho. Provavelmente vai ter um inchaço grande nos próximos dias e pode ser um problema grande para outra partida disse Felipão, fazendo gesto com as mãos, na entrevista coletiva após a vitória nos pênaltis sobre o Chile, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, no Mineirão.
Inconformado com o fato de o árbitro não ter dado cartão amarelo ao chileno Aránguiz, o técnico da Seleção valorizou a permanência do seu maior craque em campo.
- Não consigo entender. As pessoas dizem que o Neymar cai o tempo todo. Mas ele tem de ser valorizado hoje por ter atuado a maior parte do jogo com um problema grande na coxa, de uma pancada forte que ele levou logo no início da partida. comentou Felipão.
O técnico brasileiro também está incomodado com o tratamento dos técnicos, jogadores e jornalistas dos outros países em relação à Seleção. Principalmente no que diz respeito à arbitragem. Antes dos jogos contra o Brasil, os rivais têm colocado pressão nesse sentido, insinuando que a equipe verde e amarela pode ser favorecida.
- Estamos sendo muito cavalheiros, muito educados com os estrangeiros. Está na hora de mudar um pouco o nosso discurso. Não devemos ser apedrejados por técnicos, jogadores e imprensa estrangeira. Está na hora de eu voltar um pouco ao meu estilo: ser agressivo. Não estou conseguindo aguentar mais falou o técnico.
Para o comandante, os árbitros estão entrando nessa pressão e deixando de marcar algumas coisas para a seleção brasileira, como pênaltis, faltas...
- Estamos um pouco apreensivos com o que está acontecendo. Tudo que acontece é a seleção brasileira. Estamos vendo que os árbitros estão meio reticentes com o Brasil. Se vamos ser campeões, não sei. Se não querem, tudo bem. Mas a arbitragem tem de ser igual para todo mundo acrescentou Scolari.
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