Gremista como ele mesmo se intitula, Luiz Felipe Scolari está de volta ao Grêmio após 18 anos longe do clube. O técnico foi apresentado no cargo nesta quarta-feira, no lugar do demitido Enderson Moreira, e não só reafirmou sua ligação com o clube, como também viu na sua volta a chance de obter o carinho que ele busca após as críticas sobre a campanha do Brasil na Copa do Mundo com destaque para os 7 a 1 diante da Alemanha, na semifinal do torneio.
Nesse momento eu preciso de um abraço, de um carinho, de pessoas que me ajudem e sei que o Grêmio tem essa filosofia, disse Felipão, logo após receber a camisa com o número um e o seu nome, das mãos do presidente do clube, Fábio Koff. Todo mundo sabe que eu sou gremista, sempre considerei aqui a minha casa. O único convite que eu aceitaria nesse momento era o do Grêmio, completou.
Vamos fazer um trabalho como sempre fizemos. Com identificação, vontade, disciplina, vontade, carinho. Vamos passar emoção e receber emoção de todos, disse Felipão, que já conhece alguns jogadores do atual elenco gremista, como Edinho e Barcos. (O argentino), aliás, quem o contratou, quem indicou para o Palmeiras fui eu. Temos um pouco mais de amizade.
Como não poderia deixar de ser, Felipão também falou sobre o fato de ter ficado marcado pelos 7 a 1 contra a Alemanha na Copa. Um jogo não diz o que é a realidade da minha vida. Agora, se algumas pessoas querem seguir por esse caminho, eu não vou discutir, disparou.
Muitas seleções tiveram um desastre e depois foram campeãs. Foi um resultado catastrófico, vou guardar para o resto da vida, mas algumas coisas que estão tentando jogar para cima de mim são incorretas.
Felipão vai retomar sua trajetória no Grêmio a partir da próxima segunda-feira, e sua estreia está marcada para o Gre-Nal do dia 10 de agosto. Até lá, o interino André Jardine comanda a equipe.
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