O presidente da RioUrbe, Armando Queiroga, disse que não há prazo a reabertura do estádio do Engenhão nem uma solução prevista para resolver o problema da cobertura. O estádio foi construído para a disputa dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e custou cerca de R$ 380 milhões aos cofres públicos. O Engenhão foi interditado ontem por "problemas estruturais" detectados em vistoria da prefeitura.
O executivo da Prefeitura do Rio estimou um prazo de 30 a no máximo 60 para análise de quais obras precisam ser feitas. Também não esta claro se a Prefeitura arcará com o custo. Se isso ocorrer, ele disse que a conta poderá ser cobrada dos responsáveis.
O risco de desabamento da cobertura surgiu em um novo relatório feito pela empresa alemã SBP. No documento, poderia ocorrer dano com ventos superiores a 63 km por hora. Dois relatórios anteriores, de 2007 e de 2009, restringiam o uso do estádio com ventos superiores a 115 km por hora, que são de difícil ocorrência no Rio.
O problema da cobertura do estádio é que houve um deslocamento 50% maior do que o previsto no projeto quando ocorreu a retirada das estacas que a sustentam durante a construção, segundo Marcos Vidigal, representante do Consórcio Engenhão, responsável pela colocação da cobertura em 2007.
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