Por intermédio da Loducca, uma das agências de publicidade mais respeitadas pelos profissionais do mercado, a Pirassununga 51 entrou em contato com o Santos e o meia Pinga com a intenção de patrocinar o jogador. A empresa queria aproveitar o apelido do atleta, mas não obteve sucesso no negócio, pois o clube não permitiu a ação de marketing.
O Comitê Gestor do Santos considerou que seria ruim associar o clube com uma marca de bebida alcoólica, já que os destilados não têm ligação com o esporte. A Lei Brasileira, inclusive, não permite que os clubes realizem esse tipo de propaganda em uniformes e até estádios de futebol.
A primeira tentativa da Pirassununga 51 em fechar com o meia Pinga aconteceu pouco antes do clássico entre Santos e São Paulo, no dia 3 de fevereiro, na Vila Belmiro.
Em janeiro deste ano, Pinga chegou ao Santos explicando que seu apelido não tem nenhuma relação com bebida alcoólica.
Desde os oito anos de idade me chamam de Pinga, então não tinha como estar bebendo (risos). Começou como Pingo, era pingo de gente porque era baixo, e um empresário no futebol de salão, me chamou de Pinga, e ai uma parte chama de Pingo e outra de Pinga, explicou o reforço santista.
Pinga assinou contrato de apenas cinco meses com o Santos. Segundo o técnico Muricy Ramalho, o atleta chegou ao clube devido à indicação de um parceiro do clube. O meia quase não foi utilizado pelo treinador, pois concorre no setor mais reforço do time nesta temporada.
O clássico entre Santos e Corinthians no último domingo foi um exemplo em relação ao marketing e o número de camisa utilizado pelos jogadores. Neymar e Paulinho vestiram a 360, em uma ação para divulgar a nova plataforma da CSU, empresa de cartão de crédito que patrocina o Santos. Já o zagueiro Edu Dracena vestiu a camisa 21 devido aos 21 anos da Corr Plastik, empresa de tubos e conexões.
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