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25/10/2021 às 11:12, Atualizado em 25/10/2021 às 15:01

Petrobras reajusta mais uma vez preços da gasolina e do diesel

Segundo comunicado da Petrobras, litro da gasolina terá alta de 7,04% nas refinarias e diesel sobe 9,15%.

A Petrobras anunciou mais um reajuste nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, valores que entrarão em vigor a partir de amanhã (26). Com a alta, o preço médio de venda da gasolina na refinaria passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%).

É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. O comunicado foi divulgado pela Petrobras hoje.

No caso do litro do diesel “A” na refinaria passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%). A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%.

A alta já havia sido antecipada no domingo pelo presidente Jair Bolsonaro. Durante evento em Brasília, ele afirmou que "infelizmente, pelos números do preço do petróleo lá fora e do dólar aqui dentro nos próximos dias, a partir de amanhã, infelizmente teremos reajuste do combustível".

Na nota divulgada pela Petrobras, segundo dados do G1, a justificativa é que “esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento.

Dólar - A explicação para o aumentos dos preços dos combustíveis está em vários fatores, mas, principalmente, no valor do petróleo e no câmbio.

Segundo publicado pelo G1, o dólar e a cotação do petróleo vêm tendo mais influência sobre os preços de combustíveis no Brasil desde 2016, quando a Petrobras passou a praticar o Preço de Paridade Internacional (PPI), que se orienta pelas flutuações do mercado internacional.

Na semana passada, o preço do barril de petróleo Brent – referência internacional – fechou acima em US$ 85,53, perto das máximas desde o final de 2018. No começo do ano, o preço médio estava abaixo de US$ 65.

Já o dólar atingiu R$ 5,6282, acumulando alta de mais de 3% na semana.

Segundo a Petrobras, o alinhamento de preços ao mercado internacional "se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021".

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