Medidas adotadas pelo Governo do Brasil criaram condições para que o País melhorasse em um ranking global que compara a taxa de juros entre 40 países. Segundo pesquisa com base em relatórios da gestora de recursos Infinity Asset Management, o Brasil passou para a 6ª posição.
Para o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, a melhora na lista é um reflexo do atual ciclo econômico, no qual há queda de Selic e da inflação ao mesmo tempo. Ele alerta, no entanto, que para o País evoluir mais depende também do comportamento de outros países.
O economista, para chegar a esse número, desconta a inflação projetada para os próximos 12 meses da taxa Selic . De acordo com esse cálculo, o juro real no Brasil, atualmente, está em 2,54% ao ano. Com essa melhora, o País ultrapassou Turquia, Argentina, México, Rússia e Índia.
A avaliação de Vieira é de que o Banco Central ainda deve fazer pelo menos mais um corte na Selic, o que pode influenciar esse ranking. “Acredito que o Banco Central deve fazer mais alguns movimentos [de corte] antes das eleições”, afirma. “O BC tem dito com todas as letras que vai ter um corte”, observa.
O que é a Selic
A taxa básica de juros (Selic) é como uma referência para todo o mercado financeiro. Ou seja, a diminuição da Selic impacta diretamente o custo do empréstimo ou financiamento que você pede no banco.
Essa taxa também tem influência sobre a inflação e é a principal ferramenta para o controle dos preços.
A Concórdia Corretora de Valores, assim como Jason Vieira, também prevê mais um corte na Selic. Segundo a instituição, os últimos indicadores de inflação, como o IPCA-15, reforçam a expectativa de mais um corte na Selic, em maio. A previsão da corretora é que a inflação oficial o País termine o ano ao redor de 3,5%.
Fonte - Portal Brasil
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