Buscar

20/04/2018 às 13:13, Atualizado em 20/04/2018 às 16:15

JBS informa que não há plantas da empresa no Estado barradas pela União Europeia

Inicialmente, anúncio incluía empreendimento de Sidrolândia.

Cb image default
Divulgação

A JBS informou nesta sexta-feira (20) que nenhuma planta da empresa em Mato Grosso do Sul está na lista dos frigoríficos barrados pela Comissão Europeia para exportações de aves.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (18) e as primeiras informações eram de que algumas empresas do Estado estariam inclusas.

O anúncio informa que a comissão decidiu proibir as importações de carne de 20 estabelecimentos brasileiros que têm autorização para exportar para a União Europeia (UE). As únicas plantas confirmadas, por enquanto, são da BRF, em Dourados, e a Bello Alimentos, de Itaquiraí. As unidades realizam, em média, cerca de 40 milhões e 11,8 milhões de abates de aves por ano, respectivamente.

Inicialmente, a Seara e a JBS de Sidrolândia e Caarapó também seriam barradas, mas a empresa, por meio da assessoria de imprensa, negou a informação.

A medida, que atinge principalmente o comércio de produtos de aves, foi tomada em decorrência de deficiências detectadas no sistema de controle oficial do Brasil, especialmente após a deflagração da segunda fase da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, chamada Trapaça. O governo brasileiro, contudo, alega que haveria interesse em sabotar o Brasil em âmbito comercial.

A proibição passa a vigorar 15 dias após sua publicação no diário oficial da União Europeia. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a medida atinge 12 fábricas da BRF.

RECURSO

Ontem, o Ministério da Agricultura brasileiro liberou a produção e certificação sanitária de unidades da empresa para retomar as exportações de aves para a União Europeia. As fábricas, incluindo a de BRF de Dourados, estavam impedidas de exportar para o bloco europeu desde a deflagração da nova fase da Operação Carne Fraca.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, reforçou que o Brasil recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a postura adotada pela UE.

Com informações do Correio do Estado

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.