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09/07/2022 às 07:42, Atualizado em 08/07/2022 às 17:44

Brasil pode colher safra recorde de grãos, mas preço da comida não vai cair

O aumento da safra será determinado, pela alta na produção de milho

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Divulgação

O Brasil vai colher mais uma safra recorde de grãos, neste ano, mas isso não significa alívio nos gastos das famílias com alimentos.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstram que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 261,4 milhões de toneladas, 3,2% acima dos 253,2 milhões de toneladas da safra passada.

Segundo o Correio Braziliense, os preços serão mantidos.

"Os preços não devem cair, porque a gente tem uma demanda muito grande de outros países. Isso influencia no mercado como um todo", explicou Carlos Alfredo Guedes, gerente da pesquisa do IBGE. O levantamento indicou, também, um aumento de 5,8% na área cultivada em comparação com 2021.

O aumento da safra será determinado, pela alta na produção de milho, que deve somar 111,2 milhões de toneladas — 26,7% a mais do que na colheita anterior, que foi prejudicada pela seca.

"O milho é importante para o setor de carnes, que será favorecido por esse aumento. O Brasil voltará a ser um grande exportador do produto neste ano, o que ajuda na entrada de divisas para o país", comentou José Carlos Hausknecht, sócio da MB Agro.

Segundo o IBGE, o arroz e a soja, outras duas importantes culturas, devem ter quedas de 8,1% e de 12,6% na produção.

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