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27/02/2024 às 12:00, Atualizado em 27/02/2024 às 09:56

Relógios inteligentes não devem ser usados para medir glicemia, diz Anvisa

Departamento emitiu nota técnica sobre a utilização de dispositivos não regulamentados

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Usuário de relógio inteligente manuseia aparelho no pulso esquerdo. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou, ontem, (26), nota técnica onde alerta sobre os riscos ao usar relógios digitais inteligentes na medição de glicemia (nível de açúcar) e também na oximetria (saturação de oxigênio no sangue). Segundo o texto, não existe, até o momento, dispositivo regularizado que garanta precisão e segurança.

O departamento de saúde pública explicou que ainda não há estudos com evidências robustas sobre o desempenho para esta indicação de uso dos dispositivos considerados "moderninhos". A venda de dispositivos médicos sem a devida regularização é uma infração sanitária, com penalidades previstas pela Lei nº 6.437/77.

"Atualmente, estão aprovados na Anvisa cinco softwares para smartwatch. Eles são destinados para medir pressão arterial, eletrocardiograma e notificação de ritmo cardíaco irregular. Nenhum deles inclui a medição não invasiva de glicose ou oximetria", diz o comunicado.

Ainda no texto, a agência ressalta que aparelhos que medem apenas frequência cardíaca e respiratória, que não são considerados de uso estritamente médico, não estão sujeitos à regulamentação.

"A Anvisa recomenda que os pacientes que necessitem monitorar sua glicemia ou oximetria utilizem dispositivos médicos tradicionais, devidamente regularizados pelo departamento", finalizou a nota.

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