Os mais de 220 quilômetros do trecho da MS-040 entre Campo Grande e Santa Rita do Pardo, tem uma paisagem dividida entre o asfalto, fazendas e carcaças de animais mortos. Para os motoristas que transitam pela rodovia é comum avistar diversos animais atropelados pelo trajeto.
Na manhã desta quinta-feira (24), flagrante foi feito pelo leitor do Jornal Cenário MS no km 172. O animal desta vez é uma Jaguatirica. Deixada na margem da rodovia, ela aparentava ter sido vítima de acidente há poucas horas.
A MS-040 vem sendo alvo constante de ações públicas principalmente pela falta de pontos de passagens para animais silvestres. A ausência de cercas e estruturas específicas para travessia segura dos animais causa acidentes, que muitas vezes também são graves para os usuários.
A rodovia também foi objeto de um estudo realizado pela ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres) em parceria com o INCAB/IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) que apontou que nos 224 km da rodovia foram registradas 1.924 mortes de animais silvestres no período de fevereiro de 2017 e janeiro de 2020.
Para a Polícia Militar Ambiental (PMA) a maior parte das mortes poderiam ser evitadas caso motoristas não ultrapassassem a velocidade permitida para a via.
Já em casos de acidente, as instruções principais indicadas pela PMA começam com o motorista estacionando o veículo em local seguro para verificar a situação do bicho e acionar os órgãos responsáveis caso o animal esteja vivo. Caso não esteja mais vivo, a indicação é retirar o corpo do meio da pista, para prevenir novos acidentes.
Com informações do site Cenário MS
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