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15/09/2016 às 07:00, Atualizado em 14/09/2016 às 22:18

Fechamento de empresas sobe para 20,7% e é o maior desde 2008, afirma IBGE

Em 2014, 944 mil empresas saíram do mercado

Estudo divulgado pelo IBGE revela que entre 2013 e 2014, a taxa de saída das empresas, que mostra a relação entre o número de empresas que fecharam e o total, aumentou 6,1%, passando de 14,6% para 20,7%, representando 944 mil empresas fechadas naquele ano. O dados são coletados desde 2008 e a taxa registrada em 2014 tornou-se a maior da série. e correspondendo a um total de 944,0 mil empresas que saíram do mercado.

Segundo o relatório emitido pelo IBGE, a menor taxa de entrada, que mede a relação entre o número de entradas e o total, desde 2008, também foi registrada em 2014. De 18,3% em 2013, caiu para 15,9% no próximo ano. O índice revela que 726,3 mil empresas entraram em atividade naquele ano.

A taxa de sobrevivência, que verifica a relação entre o número de empresas sobreviventes e o total, ficou em 84,1%, representando 3,8 milhões. Mesmo tendo sido o maior índice registrado na série, o total de empresas sobreviventes foi inferior ao registrado em 2013.

Ainda de acordo com os dados do IBGE, pela primeira vez houve um decréscimo no número de empresas, ficando 4,6% menor que no período anterior, representando 217,7 mil empresas a menos que 2013. Apesar dessa queda, o total de ocupações assalariadas cresceu 0,5% (170,4 mil) no período. As empresas que entraram foram responsáveis por 847,1 mil novas ocupações, sendo que 29,9% (252,9 mil) foram criadas no comércio, atividade que registrou também o maior número de perdas de assalariados (134,7 mil).

Em 2014, 39,6% das 694,5 mil empresas que nasceram em 2009 ainda estavam ativas no mercado, ou seja, cinco anos após o nascimento, mais de 60% das empresas não sobrevivem. Nesse período, as seções de atividades que apresentaram as mais altas taxas de sobrevivência foram saúde humana e serviços sociais (55,3%), atividades imobiliárias (51,5%) e atividades profissionais, científicas e técnicas (47,3%).

Do total de empresas ativas em 2014 (4,6 milhões), 0,7% (31,2 mil) eram de alto crescimento, pois apresentaram aumento médio do pessoal ocupado assalariado maior que 20% ao ano, por um período de três anos, tendo pelo menos 10 pessoas assalariadas no ano inicial de observação. Em relação às empresas com 10 ou mais pessoas ocupadas (488,8 mil), elas representam 6,4%. Essas empresas ocuparam 15,4% (4,5 milhões) do pessoal assalariado em empresas com 10 ou mais ocupados, sendo que as atividades administrativas e serviços complementares (28,3%) apresentaram maior proporção de assalariados em empresas de alto crescimento.

Esses são alguns dos resultados do estudo Demografia das Empresas 2014, que, com base nas informações do Cadastro Central de Empresas – CEMPRE, permite analisar a dinâmica empresarial através de indicadores de entrada, saída, reentrada e sobrevivência das empresas no mercado, pessoal ocupado assalariado, estatísticas das empresas de alto crescimento e gazelas (empresas de alto crescimento com até oito anos de idade no ano de referência) além de indicadores relativos às unidades locais das empresas e atividades.

Fonte - Midiamax

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