O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez um passeio de motocicleta na manhã deste domingo, dia 23 de maio, no Rio de Janeiro. A manifestação contou com a presença de políticos e apoiadores, entre eles o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Bolsonaro chegou ao Rio de helicóptero, por volta das 9h30, e foi recepcionado pelo governador Cláudio Castro no Parque Olímpico, na Zona Oeste da cidade.
A concentração começou às 8 horas em um posto de gasolina ao lado do Parque Aquático Maria Lenk. Muitas pessoas estavam aglomeradas e não usavam máscaras. Bolsonaro também estava sem a proteção no rosto, o que é proibido por decreto no Rio e passível de multa.
Na última quinta-feira (20), Bolsonaro disse em uma live que havia se sentido mal e tomado cloroquina. O medicamente não tem eficácia contra Covid. O presidente também informou que passou por novo exame e que o resultado foi negativo.
O grupo passou por várias vias da capital fluminense e seguiu o trajeto de cerca de 60 quilômetros até o Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, Zona Sul. Batedores da Polícia Rodoviária Federal interditaram pistas para a passagem dos motociclistas.
A Polícia Miliar informou que foram mobilizadas mais de 20 unidades da corporação, com cerca de 1.000 agentes, para fazer a segurança do evento.
O grupo carregava bandeiras do Brasil e cartazes com diversas manifestações. Algumas pessoas pediam a intervenção militar no Brasil e faziam críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Pela Constituição, vigora no Brasil o regime democrático. Portanto, uma intervenção militar seria ilegal. A Constituição também determina que Congresso e STF fazem parte dos poderes da República e devem ter autonomia.
No dia 9 de maio, o presidente também fez um passeio de moto com apoiadores em Brasília.
Com informações do G 1
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