Após anunciar a privatização da Eletrobras, o governo federal divulgou nesta quarta-feira (23) um pacote com 57 projetos que vão integrar o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) com venda e privatização de várias empresas públicas, órgãos e aeroportos. Entre eles, está a desestatização da Casa da Moeda (que produz o dinheiro que circula no país), 14 terminais aeroviários e 11 blocos de linhas de transmissão de energia elétrica.
O aeroporto de Congonhas, na capital paulista, segundo maior do Brasil, foi incluído no programa. O calendário do governo prevê que o edital para todos os terminais será publicado no segundo trimestre de 2018. Já o leilão ocorrerá nos últimos três meses do ano que vem.
Além de Congonhas, o governo vai agrupar 12 aeroportos para a oferta em dois blocos. O primeiro será do Nordeste e contará com os aeroportos de Maceió (AL), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE), Recife (PE) e João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba. O bloco é vocacionado para o turismo, diz o governo.
O segundo bloco é focado no Mato Grosso com os terminais de Cuiabá, Sinop, Alta Floresta, Barra do Garças e Rondonópolis. O agrupamento acontece “em face da relevância que adquiriu a produção de grãos no estado”. Além desses, o governo também prevê qualificar o aeroporto de Vitória e o de Macaé para a oferta ao capital privado.
No material distribuído pelo PPI, o governo diz que a oferta desses aeroportos “representa a maior oferta do setor da história, coerente com a política de governo de melhoria de eficiência para o setor aeroportuário e com a oportunidade gerada pelo apetite dos investidores estrangeiros”.
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