O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu exoneração do cargo que ocupava desde 16 de abril após a demissão de Luiz Henrique Mandetta.
Segundo fontes próximas ao governo, o motivo da saída de Teich do ministério teriam sido divergências dele com o presidente Jair Bolsonaro sobre o uso da cloroquina para pacientes contaminados pelo coronavírus e a flexibilização de medidas de isolamentos social. O secretário executivo, general Eduardo Pazuello, assume interinamente.
De acordo com a assessoria de comunicação do Planalto, haverá uma coletiva de imprensa ainda na tarde desta sexta-feira (15) para mais detalhes sobre a saída de Teich da pasta. "O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu exoneração nesta manhã. Uma coletiva de imprensa será marcada nesta tarde", informou, por meio de nota.
Quando empossado, Teich prometeu não fazer mudanças radicais na política adotada durante a gestão de Mandetta, disse que tomaria decisões com base em critérios técnicos e que haveria um alinhamento completo entre ele e o presidente da República.
No entanto, nos últimos dias, Bolsonaro pressionou o agora ex-ministro para que ele fizesse alterações em protocolos do Ministério da Saúde envolvendo o uso de cloroquina. A recomendação da pasta, até o momento, é para que a medicação seja usada apenas em casos graves e de internação, já que o uso dela no combate à doença não tem efeito comprovado.
Fonte - site Terra
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