Uma criança de dois anos morreu após sofrer um disparo acidental na região da boca em uma propriedade rural localizada na Linha C-105 da BR-364, em Ariquemes (RO), na região do Vale do Jamari. De acordo com a Polícia Militar (PM), o tiro foi efetuado por outra criança de seis anos, que é tio da vítima. O menino foi socorrido com vida até o Hospital Regional do município, mas não resistiu aos ferimentos enquanto era encaminhado até o Hospital João Paulo II, em Porto Velho, na sexta-feira (13).
De acordo com o boletim de ocorrência, o garoto de seis anos teria se apossado de uma espingarda calibre 22, que pertence ao padrasto da vítima, para brincar sem que ninguém percebesse e foi para o lado de fora da residência com o sobrinho. Durante o manuseio da arma, o menino acabou efetuando um disparo contra o rosto da criança de dois anos.
Segundo a PM, o disparo foi efetuado no lado direito do rosto, entre a boca e o nariz, perfurou a língua e se alojou próximo à região cervical do pescoço. O Corpo de Bombeiros foi solicitado para prestar os primeiros socorros à criança e, posteriormente, a encaminhou até o Hospital da Criança em Ariquemes. O garoto chegou à unidade consciente e informaram que o quadro era estável.
Logo depois, a criança foi encaminhada até o Hospital Regional do município para ser atendida por um médico bucomaxilofacial, o qual atestou que o quadro clínico da criança era crítico, devido ao projétil estar alojado próximo à região cervical. Diante da gravidade, o menino foi encaminhado até o Hospital João Paulo II, em Porto Velho. Entretanto, a criança não resistiu aos ferimentos antes de dar entrada na unidade hospitalar.
Recomendação
O policial militar Denilson Gonçalves alerta sobre os perigos de possuir alguma arma de fogo nas residências.
"Para aqueles que possuem [armas], devem sempre se atentar quanto aos locais onde guardam, para que assim, impeçam o acesso e o contato de criança com a arma e evitar algum acidente. A legislação proíbe com o estatuto do desarmamento de possuir a arma, mas àqueles que possuem tomem cuidado para que outras crianças não possam vir a mexer e deixar mais uma vítima", salienta.
Fonte - G 1
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