Publicado em 15/01/2017 às 12:04, Atualizado em 15/01/2017 às 13:08
Garoto de 6 anos teria se apossado de uma espingarda calibre 22, que pertence ao padrasto da vítima.
Uma criança de dois anos morreu após sofrer um disparo acidental na região da boca em uma propriedade rural localizada na Linha C-105 da BR-364, em Ariquemes (RO), na região do Vale do Jamari. De acordo com a Polícia Militar (PM), o tiro foi efetuado por outra criança de seis anos, que é tio da vítima. O menino foi socorrido com vida até o Hospital Regional do município, mas não resistiu aos ferimentos enquanto era encaminhado até o Hospital João Paulo II, em Porto Velho, na sexta-feira (13).
De acordo com o boletim de ocorrência, o garoto de seis anos teria se apossado de uma espingarda calibre 22, que pertence ao padrasto da vítima, para brincar sem que ninguém percebesse e foi para o lado de fora da residência com o sobrinho. Durante o manuseio da arma, o menino acabou efetuando um disparo contra o rosto da criança de dois anos.
Segundo a PM, o disparo foi efetuado no lado direito do rosto, entre a boca e o nariz, perfurou a língua e se alojou próximo à região cervical do pescoço. O Corpo de Bombeiros foi solicitado para prestar os primeiros socorros à criança e, posteriormente, a encaminhou até o Hospital da Criança em Ariquemes. O garoto chegou à unidade consciente e informaram que o quadro era estável.
Logo depois, a criança foi encaminhada até o Hospital Regional do município para ser atendida por um médico bucomaxilofacial, o qual atestou que o quadro clínico da criança era crítico, devido ao projétil estar alojado próximo à região cervical. Diante da gravidade, o menino foi encaminhado até o Hospital João Paulo II, em Porto Velho. Entretanto, a criança não resistiu aos ferimentos antes de dar entrada na unidade hospitalar.
Recomendação
O policial militar Denilson Gonçalves alerta sobre os perigos de possuir alguma arma de fogo nas residências.
"Para aqueles que possuem [armas], devem sempre se atentar quanto aos locais onde guardam, para que assim, impeçam o acesso e o contato de criança com a arma e evitar algum acidente. A legislação proíbe com o estatuto do desarmamento de possuir a arma, mas àqueles que possuem tomem cuidado para que outras crianças não possam vir a mexer e deixar mais uma vítima", salienta.
Fonte - G 1