Hospital de Londrina constatou que dois funcionários, que haviam se recusado a tomar a vacina, morreram por covid-19.
Segundo o G1, um era auxiliar administrativo na enfermaria. No fim de fevereiro, ele deveria tomar o imunizante, mas se recusou. Tempos depois teria mudado de ideia e tomou a primeira dose da vacina. O profissional tinha 34 anos e faleceu antes da 2ª dose, prevista para esta semana.
No mesmo hospital, Angela Marques, que atuava como técnica de enfermagem, também se recusou a tomar a vacina. De acordo com o hospital, ela morreu de Covid no dia 23 de abril, aos 54 anos.
Trabalhadores da Saúde têm direito à vacinação e, caso se recusem, precisam assinar um termo para oficializar a decisão. Ainda segundo o site, a 17ª Regional de Saúde diz que, entre os principais motivos para recusa , está o medo de reações graves.
"A vacina vai nos dar a oportunidade de ou não ter a doença ou, se essa doença for instalada, de [ser] uma forma extremamente leve", destacou o médico Fábio Garani.
Segundo a direção do hospital, o número de funcionários que oficializaram a recusa pela vacinação chegou a 31, mas, após um trabalho de convencimento, diminuiu para dez.
Rede pública
Outros hospitais da rede pública de Londrina registraram recusas. Um deles é o da Zona Norte, onde dez trabalhadores não tomaram o imunizante.
Na unidade, mais de 400 trabalhadores foram imunizados com as duas doses da vacina. Para o secretario municipal de Saúde, que gerencia a rede pública, o total de recusas não é grande, mas preocupa, trouxe o G1.
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