O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta terça-feira (26) que o governo federal pode adotar o "protocolo da crise" caso aumente o número de mortes de covid-19 no país.
O protocolo seria a proibição temporária de aumento de salários aos servidores públicos.
"Temos o protocolo da crise aperfeiçoado agora. Se você disser que a pandemia está realmente assolando o Brasil de novo, você vai declarar o estado de guerra, e isso é o seguinte: não tem aumento de salário durante dois anos do funcionalismo, os pisos estão todos bloqueados e acabou esse negócio do piso subir automaticamente”, pontuou.
"É a cláusula de calamidade fiscal, um caso agudo de emergência fiscal", explicou. "Mas tem que pensar dez vezes, é igual apertar o botão nuclear, apertou paga o preço. Não tem só que pegar o dinheiro e sair correndo”, esclareceu.
Entretanto, Guedes declarou que não vê motivos para alarde em relação ao avanço das mortes. "Se houver uma segunda onda, o que é preciso ser bastante analisado, é necessária muita responsabilidade da classe política para não apertar o botão vermelho."
O ministro usou seu discurso também para afirmar que as críticas a Bolsonaro e os pedidos de impeachment contra o chefe do Executivo partem de pessoas que não aceitaram a derrota eleitoral em 2018.
Pouco antes ele citou que Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Câmara, travou as pautas reformistas do governo federal por uma questão ideológica, por ser um representando da centro-esquerda. As informações são do portal R7.
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