O valor do piso mínimo do frete no Brasil terá um reajuste que varia de 11% a 15%, dependendo do tipo de carga e operação. A informação foi repassada hoje pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Por meio de resolução, a agência estabeleceu as novas regras para cobrança do frete rodoviário. Entre elas, está a obrigação do pagamento do chamado frete retorno para os caminhoneiros. Além disso, a resolução também prevê novos valores para cálculo do frete. Os custos de itens, como pneu e manutenção dos caminhões, também foram atualizados. As novas regras entram em vigor na próxima segunda-feira, 20.
O frete retorno, que era uma demanda dos caminhoneiros, é válido para aquelas situações em que a regulamentação do setor proíbe que o caminhoneiro retorne transportando um novo tipo de carga. Isso ocorre, por exemplo, com um caminhão que transporta combustível e não pode voltar com outro tipo de carga.
Também foi incluído no texto a cobrança do valor das diárias do caminhoneiro e um novo tipo de carga, a pressurizada. Agora, a regulamentação abrange um total de 12 categorias.
Duas novas tabelas para contemplar a operação de carga de alto desempenho, que levam menor tempo de carga e descarga, também foram criadas na resolução.
A cada seis meses, os valores do piso mínimo do frete são atualizados pela ANTT. A tabela do frete foi criada em 2018 pelo ex-presidente Michel Temer, dentro do conjunto de ações para pôr fim a greve dos caminhoneiros.
Com informações do Campograndenews
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