A taxa média de desemprego no Brasil foi de 14,4% no trimestre móvel de dezembro a fevereiro. Isso significa que 14,4 milhões de pessoas estão na fila por um trabalho no país. Os dados foram divulgados hoje e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A população desocupada é recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 2,9% (mais 400 mil pessoas desocupadas) ante o trimestre de setembro a novembro de 2020 (14 milhões de pessoas) e subindo 16,9% (mais 2,1 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (12,3 milhões de pessoas).
A pesquisa não usa apenas trimestres tradicionais (de janeiro a março ou de abril a junho), mas também trimestres móveis (novembro, dezembro e janeiro ou fevereiro, março e abril, por exemplo).
Metodologia de pesquisa
A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.
Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.
Na quarta-feira (28), o governo divulgou dados do Caged sobre o mês de março. O resultado apontou que o Brasil abriu 184.140 vagas de emprego com carteira assinada. Os números são resultado de 1.608.007 admissões e de 1.423.867 demissões.
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