O caixa do governo central registrou um déficit primário de R$ 16,5 bilhões em novembro, o melhor desempenho para o mês desde 2017, considerada a inflação do período. Em números correntes, o resultado é o pior desde novembro de 2016.
O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Em novembro de 2018, o montante havia sido negativo em R$ 16,2 bilhões.
Quando a despesas do governo superam as receitas com impostos e contribuições, o resultado é deficitário. Se ocorre o contrário, há superávit.
O resultado de novembro ficou próximo das expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um déficit de R$ 16,16 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast junto 18 instituições financeiras. O dado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas, que foram de déficit de R$ 20,60 bilhões a R$ 2,80 bilhões.
De janeiro a novembro, o resultado primário foi de déficit de R$ 80,3 bilhões, o melhor resultado para o período desde 2015. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 88,5 bilhões.
Em 12 meses, o governo central apresenta um déficit de R$ 113,4 bilhões - equivalente a 1,55% do PIB. Para este ano, a meta fiscal admite um déficit de até R$ 139 bilhões nas contas do Governo Central.
Receitas
O resultado de novembro representa queda real de 0,9% nas receitas em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas tiveram queda de 1,6%. No ano até novembro, as receitas do governo central subiram 0,9% ante igual período de 2018, enquanto as despesas caíram 1,0% na mesma base de comparação.
Fonte - Estadão
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