Uma mãe está lutando por justiça depois que seu bebê de apenas quatro meses morreu após 40 dias internado na UTI do Hospital Salvalus, na região centro-leste de São Paulo, no sábado passado.
O drama da família teve início no dia 28 de julho. O pequeno Benjamin, que estava com dores fortes e vomitando muito, deu entrada no pronto-socorro infantil do hospital. Ele foi liberado com um diagnóstico de virose. No mesmo dia, porém, a mãe do bebê, Lidiane Fidelis Vieira, notou que havia sangue na fralda de Benjamin e decidiu retornar ao Salvalus.
O segundo diagnóstico foi alergia ao leite. Exames mais detalhados foram descartados pela médica plantonista, que ainda deixou um aviso para a mãe: não levar o filho ao hospital por qualquer "dorzinha", porque o ambiente hospitalar poderia piorar a saúde do bebê.
Na noite do dia seguinte, Lidiane precisou voltar ao pronto-socorro porque seu filho já não comia mais. Desta vez, exames foram realizados e o problema finalmente constatado. Benjamin tinha invaginação intestinal. A doença, que pode causar obstrução no intestino, é comum em bebês de três meses a três anos de idade.
Cirurgias
O caso de Benjamin era cirúrgico. Antes da operação, no entanto, o bebê teve uma parada cardíaca, agravando ainda mais seu quadro clínico. Aos quatro meses de idade, Benjamin passou por três cirurgias, ficou 40 dias internado na UTI, mas não resistiu.
Lidiane, que observou descaso com seu filho desde o primeiro atendimento, acredita que a negligência médica foi um fator decisivo para a morte do filho. “O Benjamin estava se recuperando bem das cirurgias quando descobrimos que ele estava com um tipo de fungo na urina”, contou a mãe ao Portal da Band. “Antes disso, eu já havia reparado que a sonda vesical (que colhe a urina) nunca era trocada e estava muito suja. Eu pedi para fazerem algo, mas fui ignorada. Acredito que esse fungo tenha surgido dessa sujeira que se acumulou na sonda que nunca era trocada.”
Fonte - BAND
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