Publicado em 08/01/2022 às 10:00, Atualizado em 08/01/2022 às 12:31

POEMA: Ele, num movimento incessante

Por Rosalina Ramos Lopes

Professora Rosalina Ramos Lopes,
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Professora - Rosalina Ramos Lopes

Ele, dividido em fatias!

Acaba de terminar... depressa!

Em harmonia e festa.

Despedir-se do velho, abraçar o novo na

madrugada e na explosão das cores.

Seresta!

Nos abraços fortes e nos beijos de amores.

Mistério!... que assusta, atrai e fascina.

Sedução!

Oferecer o seu corpo para quem o “domina” e

todos os dias a corrente sanguínea.

Mesmo que esperado, imaginado!

Parar e pensar! Nem pensar.

Pensar pede audácia, às vezes ‘cachaça’, é um risco.

Rabisco...

Num caminho escuro, focar na missão.

Ser otimista, exagerado!

Reinventar-se, sem lista passada.

Recomeçar, provocar a mudança, obstinado.

Apesar dos medos e da doce ilusão.

Experimente! Consciente. Não há segredo!

Ter esperança, sem pensar no fim.

Sonhar!

Dignificar-se, na reta, na curva e

deslizar no meio.

Deliciar o bom, enfrentar o ruim.

Viver é agora! Intensamente.

No sinistro das horas e na passagem da vida, arrebatados por

momentos fantásticos, leves, alegres, com

liberdade e pessoa querida.

Saborear água, café, vinho, espumante, ou qualquer bebida.

Embriagar nos desejos, nas aventuras com sutileza.

Curtir o amor, viagem e a natureza.

Dar beijos na boca e abraços lentamente.

Sem querer ser, isso ou aquilo!

Seguir e amar naturalmente.

Pois, ninguém sabe.

Em qual fatia termina a vida da gente.

Escrito por - Rosalina Ramos Lopes

Formada em Letras pelas FINAN/FALENA, Pedagogia FINAN/ FENA e Psicopedagogia IESNA, Pós-Graduação em Deficiência Auditiva: Tradução e Interpretação em Libras IESF, subárea Análise do Discurso, pela UEMS.