Publicado em 22/06/2022 às 11:35, Atualizado em 22/06/2022 às 11:58
43% dos brasileiros usam o YouTube para acompanhar notícias, aponta pesquisa
Acompanhar notícias pela internet já não é novidade, mas os sites e redes usados para esse fim estão em constante mudança. Um novo relatório do Reuters Institute mostra que o YouTube é agora a principal fonte de informações jornalísticas no Brasil. A plataforma de vídeos superou o WhatsApp e o Facebook para tomar a liderança.
De acordo com a edição de 2022 do Digital News Reporte do Reuters Institute, 43% dos entrevistados usam o YouTube para notícias, quatro pontos percentuais a mais que no ano anterior.
O WhatsApp vem em segundo lugar, com 41%, dois pontos percentuais a menos do que em 2021. Em 2021, a liderança pertencia ao Facebook. Agora, ele aparece em terceiro lugar, com 40%, uma queda de sete pontos percentuais.
Redes sociais abrem distância para TV
O YouTube cresceu, e não foi só ele. Uma informação interessante da pesquisa é que cada vez mais pessoas se informam pelas redes sociais, e menos usam a TV para acompanhar os acontecimentos.
As mídias sociais são fonte de notícias para 64% dos entrevistados, contra 55% que veem TV para se informar. As redes sociais ultrapassaram a TV em 2021, mas a distância era bem menor: 63% contra 61%.
Instagram cresce, e TikTok aparece na lista
O crescimento das redes, porém, não é homogêneo. Enquanto o Facebook despencou e o YouTube subiu, o Instagram e o TikTok ganharam muito terreno.
O Instagram foi de 30% em 2021 para 35% em 2022. A rede permanece em quarto lugar, uma posição que parece bem consolidada — o Twitter, quinto colocado, está bem distante, com apenas 13%.
Já o TikTok fez sua estreia na lista do Reuters Institute, que traz as seis redes mais importantes em cada país.
O aplicativo de vídeos curtos está em sexto lugar e é usado por 12% dos entrevistados como fonte de informações jornalísticas, uma alta de cinco pontos percentuais em relação a 2021.
A pesquisa entrevistou 2.022 brasileiros entre janeiro e março de 2022. Os questionários ficaram sob responsabilidade da YouGov, e fontes de informação de pesquisas locais foram utilizadas.