Publicado em 02/04/2017 às 12:02, Atualizado em 02/04/2017 às 11:57
O sinal delas segue apenas na Vivo.
Como resultado, nenhum dos programas da Record, desta quinta, chegou aos 10 pontos de média no Ibope. Cada ponto na Grande São Paulo equivale a 70,5 mil residências (199,3 mil pessoas).
A maior audiência veio da novela "O Rico e Lázaro", com média de 8,8 pontos. Na última quinta (23), a trama bíblica havia chegado a 12. "Escrava Isaura" recuou de 11,6 para 7,8, enquanto a segunda parte de "Balanço Geral", em que vai ao ar o quadro "Hora da Venenosa", perdeu quase metade da audiência, saiu de 10,1 para 5,6.
No SBT, a situação foi parecida. Se na última semana as novelinhas "Carinha de Anjo" e "Chiquititas" haviam passado dos dez pontos, nesta quinta ficaram, respectivamente, com 7,8 e 6,8 pontos.
A maior audiência da emissora de Silvio Santos foi com "A Praça É Nossa", que marcou a volta do ator Saulo Laranjeira ao canal após ter gravado a novela "Velho Chico", na Globo. O humorístico registrou 7,9 pontos, número pouco menor que o 8,5 da semana anterior.
Quem seguiu o caminho contrário foi "Bom Dia & Cia". Se na última semana o infantil havia tido seu tempo no ar reduzido por causa da mudança de horário do "Primeiro Impacto", agora ele voltou ao horário tradicional, das 10h30 às 13h45, e registrou 0,7 pontos a mais no Ibope.
Na RedeTV!, "A Tarde É Sua" marcou 1 ponto e teve a maior audiência do canal. Na semana anterior, a atração tinha registrado 1,6 ponto.
ENTENDA O CASO
Record, RedeTV! e SBT decidiram não autorizar que as principais operadoras de TV paga transmitam seus sinais após o apagão do sinal analógico de TV, na passagem desta quarta (29) para quinta (30), em São Paulo, porque buscam receber parte do que os assinantes pagam pelo pacote.
Elas se uniram na joint venture Simba para negociar com as operadoras.
Os três canais alegam que representam cerca de 20% da audiência da TV paga e querem receber pelo conteúdo. Por lei, eram obrigados a fornecer o sinal analógico para as operadoras, mas, com o apagão analógico, não há mais essa necessidade.
A ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura) diz que não há condições de passar aos assinantes o valor pedido pelas emissoras e afirma que as operadoras não receberam propostas até agora.
Em comunicados levados ao ar tanto na TV quanto pela internet, as operadoras dizem que seguem negociando com a Simba.