Publicado em 22/05/2019 às 10:31, Atualizado em 22/05/2019 às 14:06
Apesar dos esforços constantes do Facebook, a rede social tem sido invadida por publicações de desinformação e redes de contas falsas que pretendem tornar virais as chamadas fake news.
Estudo da organização não governamental (ONG) Avaaz identificou mais de 500 contas do Facebook usadas para disseminar notícias falsas. A rede de contas de extrema-direita publicava discursos de ódio e pretendia “espalhar mensagens de supremacia branca”, segundo a edição online do jornal britânico The Guardian.
Apesar dos esforços constantes do Facebook, a rede social tem sido invadida por publicações de desinformação e redes de contas falsas que pretendem tornar virais as chamadas fake news.
Nos últimos três meses, a ONG descobriu páginas suspeitas na rede social na França, Alemanha, Itália, no Reino Unido, na Polônia e Espanha.
A rede social eliminou contas que tinham cerca de 6 milhões de seguidores e em que proliferavam notícias falsas e discursos de ódio.
A maioria foi descoberta por publicar e partilhar, por meio de perfis falsos, conteúdo desinformativo e de incitamento ao ódio. A Avaaz está investigando ainda, no entanto, centenas de outras contas, com mais de 26 milhões de seguidores, que podem ser expostos a conteúdos suspeitos.
Essas redes eram muito mais populares do que as páginas oficiais dos grupos populistas de extrema-direita e anti-União Europeia (UE) naqueles países, de acordo com o The Guardian.
“As páginas têm altos níveis de interação. Não importa quantos seguidores tem, se não houver interações”, disse Christoph Schott, diretor de campanha do grupo Avaaz. "Eles têm mais de 500 milhões de visualizações apenas nas páginas apagadas, o que é mais do que o número de eleitores na UE", acrescentou.
Armas de destruição em massa
A Avaaz encontrou, até agora, mais de 550 páginas e grupos, assim como 328 perfis que partilhavam notícias falsas. Embora o Facebook as tenha apagado, a maioria dessas páginas foi visualizada cerca de 533 milhões de vezes, em apenas três meses.
Fonte - Agência Brasil