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14/12/2022 às 10:31, Atualizado em 14/12/2022 às 11:33

Vacinação contra pneumonia atinge meta de 95% em MS

O Estado também bateu a meta contra a tuberculose e meningite

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Divulgação

Mato Grosso do Sul atingiu a meta vacinal contra três doenças graves, pneumonia, tuberculose e meningite tipo C, forma mais frequente no Brasil. A informação foi divulgada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), através do estudo elaborado pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância). Ao todo, 16 estados no País alcançaram a meta de 90% de cobertura vacinal da BCG, que previne formas graves da tuberculose.

Contra a PCV (pneumocócica) a cobertura foi de 95% e a MenC (meningite) de 90%, em Mato Grosso do Sul. Outro destaque do estudo é a cobertura vacinal da tríplice viral no Estado, com 92,9%.

Flávio Britto, secretário de Estado de Saúde, afirmou que o resultado é reflexo do incentivo financeiro que o Estado tem oferecido à população, por meio das salas de vacina nos 79 municípios.

“Nós criamos esse incentivo onde aplicamos, para cada sala de vacinação, o valor de R$ 5 mil, para que abrisse em horários ou dias diferenciados, justamente para atender a população que trabalha em horário comercial. Nós vimos que vacinas foram oferecidas em shoppings da Capital ou que muitos municípios também usaram o recurso para fazer busca ativa percorrendo a zona rural”, disse.

Apesar do cenário positivo para as três vacinas em questão, o representante Estadual evidenciou a necessidade da população colaborar com as campanhas vacinais e levar, principalmente, as crianças para receberem os imunizantes.

Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, coordenadora Estadual de Vigilância Epidemiológica da SES (Secretaria de Estado de Saúde), ressaltou que a pandemia do coronavírus colaborou com a queda na cobertura de diversos imunizantes no Estado.

“A SES desenvolveu um trabalho muito forte neste ano. Somente neste ano, nós tivemos seis campanhas em nosso Estado, da covid-19 – que ainda continua, do Sarampo, da Poliomielite, da Multivacinação, da Intensificação da Vacinação na Fronteira e da Influenza. Nós acreditamos que, até janeiro de 2023, vamos conseguir atingir a meta de cobertura vacinal de outros imunizantes, não somente as destacadas pelo estudo do Observa Infância”, disse.

O Estudo - O Observa Infância estuda a saúde de crianças de até cinco anos e na ocasião, analisou dados preliminares até 28 de novembro, do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que indicam que o Brasil ainda não atingiu a meta de cobertura vacinal para a maioria dos imunizantes do calendário básico infantil em 2022. Os municípios têm prazo até 2024 para finalizar os registros.

De acordo com a pesquisa, o cenário mais grave é registrado no Brasil entre as vacinas aplicadas após o aniversário de um ano – tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (que inclui a primeira dose da varicela, além de sarampo, caxumba e rubéola) e hepatite A – que estão com cobertura inferior a 50% da população-alvo. A tríplice viral, aplicada a partir dos 12 meses de idade, tem a menor cobertura do calendário básico infantil e foi quase atingida no Estado, com 95% da cobertura.

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