Publicado em 23/07/2021 às 12:00, Atualizado em 23/07/2021 às 11:35
Atual indica ainda não é o ideal, segundo especialistas
A taxa de contágio da covid-19, que já esteve alta em Mato Grosso do Sul, abaixo de 0,90 há uma semana no Estado.
Os especialistas avaliam a taxa como positiva, mas reforçam que ainda não é momento de “relaxar” nas medidas de restrição contra o vírus.
Os especialistas destacam que quando a taxa de contágio está acima de 1,00 mostra que a pandemia está “sem controle” na cidade, Estado ou País.
Quando fica abaixo de 1 sinaliza que existe uma tendência de estabilização na transmissão do vírus. Mato Grosso do Sul tem o índice atual de 0,85, ou seja, significa que de 100 pessoas contaminadas, elas transmitem a doença para outras 85.
O boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostra que a taxa de contágio começou a sua queda em julho, com 0,96 no dia 09, caindo para 0, 92 no dia 14 de julho e a partir do dia 15 chegou a 0,85. O índice desceu para 0,82 em 18 de julho e na quinta-feira (22) voltou para 0,85.
“Se trata de um dado positivo, porque mostra que está diminuindo a transmissão e circulação do vírus no Estado, o que reduz os casos sintomáticos, internações e mortes em função da doença”, descreveu a médica infectologista Andyane Freitas Tetila.
“Quando está acima de 1,00 mostra que a pandemia está sem controle, no entanto, o atual índice ainda não é o ideal, portanto não é o momento de relaxar em relação às medidas de restrição”, complementa.
A médica infectologista, Mariana Croda, também concorda que o atual índice é um ponto positivo, mas que este aponta uma “tendência de queda” dos casos da Covid-19, não uma estabilidade. Para Júlio Croda este cenário reflete o “efeito da vacinação” no Estado.
A vacinação em Mato Grosso do Sul segue como destaque nacional, estando nas primeiras colocações no ranking nacional. Um dos fatores é a distribuição das doses que é feita em menos de 12 horas para os 79 municípios assim que elas são entregues pelo Ministério da Saúde.
A cada 10 pessoas no Estado, três já foram completamente imunizadas. Já na primeira ou dose única 55% da população já foi contemplada.